
(Foto: O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que espera \"que o Senado bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador, que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luís Inácio Lula da Silva\". Ele falou )
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que espera "que o Senado bote
um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador, que faz mais mal ao
Brasil que o próprio Luís Inácio Lula da Silva". Ele falou em ato na
Avenida Paulista convocado neste 7 de setembro por bolsonaristas para
pedir o impeachment do magistrado.
Bolsonaro também defendeu a aprovação de anistia para os presos pelos
atos golpistas do 8 de janeiro e sugeriu que sua inelegibilidade por
oito anos, determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), seja
revisada pelo Congresso. "Tenho certeza que essas duas acusações
estapafúrdias, sem razão, sem materialidade, será mais cedo ou mais
tarde conseguida por trabalho dentro do Congresso Nacional", disse o
ex-presidente.
"Quem tem que escolher seus futuros chefes é o
povo brasileiro, e não um ou outro ministro que temporariamente esteja à
frente do TSE", complementou Bolsonaro.
Em discurso emocionado,
ele também relembrou a facada que sofreu em 2018 e afirmou novamente
que sua primeira eleição foi resultado de uma "falha no sistema"
eleitoral. Bolsonaro atacou o ministro Alexandre de Moraes, acusando-o
de conduzir as eleições de 2022 de maneira "parcial" e de "escolher seus
alvos"
"Eles, para evitar que eu tivesse chance de voltar,
decretaram a minha inelegibilidade. Uma das razões foi porque me reuni
com embaixadores. Eu não me reuni com traficantes no Morro do Alemão,
como o Lula fez. Esses inquéritos, que dali derivam outros, em cima de
ditas petições, deram amplos poderes a Alexandre de Moraes, que escolheu
seus alvos, incluindo meu filho Eduardo Bolsonaro. Isso foi ratificado
nos áudios vazados na operação conhecida como Lava Toga", discursou
Bolsonaro.