Delegado acredita que assassinato de criança foi passional; suspeito demonstrou frieza
Ana Firmino foi morta a tiros no último dia 2, no município de Maravilha; três pessoas foram presas
Publicada em 06/01/25 às 12:49h - 23 visualizações
por Rádio Lobo Web com Jamylle Bezerra
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(Foto: Ana Firmino foi assassinado com golpes de faca. Divulgação)
Após ouvir os três suspeitos da morte de Ana Firmino, de 12 anos,
assassinada a golpes de faca, no último dia 2, no município de
Maravilha, no Sertão de Alagoas, o delegado Carlos José Melro contou, ao
Portal Ítalo Timóteo, que o homem apontado como o responsável pelos
golpes se mostrou frio e tentou tirar a faca que ficou cravada nas
costas da criança, mas a arma teria ficado “enganchada” no corpo dela. A
Polícia Civil (PC) acredita que o crime tenha sido passional.
Três pessoas - sendo uma mulher e dois homens - foram presas suspeitas
de participação no crime. Eles estavam em uma festa na cidade de
Maravilha e saíram juntos do evento, sendo que o principal suspeito de
efetuar os golpes teria pedido carona aos outros dois, que são
namorados.
Ao descer do carro no local indicado por ele, o homem colocou uma camisa
na cabeça e se dirigiu até Ana Firmino, que estava acompanhada de um
rapaz. O jovem, que chegou a ser golpeado com uma faca, conseguiu fugir,
mas a criança, não. Ela recebeu um primeiro golpe e, depois, teve a
faca cravada nas costas.
Ao delegado, o casal
disse que o homem teria pedido carona e solicitado que eles parassem o
carro em um determinado local, onde ele faria a entrega de uma
encomenda. Pelo que contaram à polícia, eles não sabiam que o suspeito
tinha planos de esfaquear a garota.
Um dos suspeitos da morte de Ana Firmino. Divulgação
“Provavelmente,
foi um crime passional. O principal suspeito foi muito frio ao ser
ouvido. Enquanto o casal estava no aperreio e até chegou a chorar, ele
estava muito calmo e negou que tivesse um relacionamento com a vítima,
mas disse que paquerava ela. Chegamos à conclusão de que ele cometeu o
crime ao vê-la com outro rapaz. Nós acreditamos que o crime foi
premeditado, pois o casal disse que, no meio da festa, ele ficava se
afastando o tempo todo, como se tivesse monitorando alguém”, afirmou o
delegado.
Com a conclusão do inquérito, agora cabe à Justiça decidir sobre a prisão preventiva dos suspeitos.
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