Em primeiro lugar é preciso entender
como o Facebook surgiu. A plataforma de rede social foi ao ar em 4 de
fevereiro de 2004 e logo ganhou o gosto dos usuários do mundo todo,
inclusive por aqui. Isso porque o Orkut (aquele a quem devemos todo o
amor e devoção) já estava com sinais claros de decadência.
Oito
anos depois, o “Face” chegou à marca de 1 bilhão de inscritos no mundo
inteiro e aí sim se tornou a rede social mais usada do nosso tempo. Com o
passar dos anos, ele se aprimorou, virou um grande hub de negócios,
conexão entre pessoas, grupos e empresas, evidenciando a era das bolhas
com os algoritmos ferozes de hoje em dia. Hoje é mais uma marca da Meta,
big tech ainda sob o comando do Mark Zurckerberg.
TikTok, Instagram e outros caem no gosto dos jovens
O
Facebook reinava absoluto até a popularização dos smartphones e da
internet móvel no mundo todo. Com isso, publicar novidades do cotidiano
por meio de texto e fotos já não era mais suficiente. Com o Snapchat
surgiram os vídeos curtos, tendência seguida pelos stories do Instgram,
os shorts do YouTube e o TikTok, que já nasceu com essa funcionalidade
nativa.
É claro que com uma legião de
jovens com celular na mão e plataformas de postagens rápidas a migração
do antigo Facebook para o Instagram foi questão de tempo, até os dias
de hoje. E claro, ampliou os negócios até criar o que chamamos hoje de
marketing de influência, com os influenciadores digitais.
Então o Facebook já era?
Nada
disso. A grande surpresa vem agora. O Facebook perdeu o seu reinado,
isso é fato, mas ainda é mais acessado no Brasil do que o TikTok e o X
(Twitter), por exemplo.
De acordo com o estudo Special Report Digital 2025, da We Are Social, e reproduzido pela RD Station, 111,3 milhões de usuários estão no “Face” atualmente no Brasil. Acima dele estão Whats App, YouTube e Instagram (Veja o ranking no fim desta matéria).
Mas
o que tanta gente faz no Facebook a essa altura? Segundo o estudo, a
versatilidade da plataforma ainda atrai muitas empresas a anunciar lá.
Além disso, 111,3 milhões de brasileiros significa mais da metade da
nossa população num único lugar. Se levarmos em conta que a Meta só
permite usuários acima dos 13 anos, esse percentual sobre para quase
62%.
O Facebook ainda é um espaço reconhecido não apenas para
conhecer e se comunicar com pessoas, mas para reunir familiares, se
informar dos acontecimentos do momento (lembra das bolhas?) e, claro,
fazer negócios. Os anúncios da plataforma alcançaram 59% do seu público
em janeiro de 2024.
Neste cenário, um “irmão” mais novo tem
ajudado nesses números: o Instagram. Isso porque a Meta deixou
semelhante algumas formas de postagens. É possível, por exemplo,
compartilha um feed no Instagram para o Facebook em apenas um clique. A
familiarização é uma estratégia simples e eficaz. É só olhar o Whats
App, o mais novo da família, que também tem a função “Atualizações”, que
lembra – não por acaso – os stories.
Então,
seja para negócios ou entretenimento, se você pensa que o Facebook
morreu está muito enganado. Claro que, dependendo por onde você andar
por lá alguns ambientes lembram um universo zumbi e perigoso, mas ainda
há muita gente comprando e vendendo coisas por meio do seu marketplace.
Ainda tem uma conta e faz tempo que não passa por lá? Dá uma olhada pra
ver.
Confira a lista das redes sociais mais acessadas do Brasil*
WhatsApp – 169 milhões de usuários
YouTube – 144 milhões
Instagram 134,6 milhões
Facebook – 111,3 milhões
TikTok – 98,5 milhões
LinkedIn – 75 milhões
Kwai – 60 milhões
Facebook Messenger – 57 milhões
Pinterest – 37 milhões
X (Twitter) – 22 milhões