Claudia Rodrigues, irmã de Débora, disse que a irmã ficou muito triste ao saber que os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), votaram para condená-la a 14 anos de prisão. Mas, segundo Cláudia, a irmã diz que os votos não a definem.
“Não é fácil dar uma notícia como essa. Ela chorou. Ela ficou muito triste, mas como ela falou para gente. Ela falou sempre, ela confirma que toda essa decisão não a define porque ela sabe dos valores dela, ela sabe do que ela fez. Então ela sabe que não houve um crime para que haja uma condenação de 14 anos”, afirmou Claudia.
Débora está presa desde março de 2023 por conta de sua participação no
ato antidemocrática. Ela responde pelos crimes: abolição violenta do
Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano
qualificado com violência, associação criminosa armada e deterioração de
patrimônio tombado.
O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, destacou o vandalismo praticado por Débora ao pichar a estátua “A Justiça”.
“A denunciada, conforme narrado na denúncia, não só participou das manifestações antidemocráticas como também foi a responsável pelo vandalismo da estátua ‘A Justiça’, localizada em frente à entrada principal do Supremo Tribunal Federal”, pontuou Moraes.
Débora é casada, tem dois filhos, menores de 12 anos, e mora no interior de São Paulo.