A operação de mediação contou com o apoio do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Amorim, por meio do Gerenciamento de Crises da PMAL, e participação do diretor-presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), Jaime Silva. Representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), nas esferas estadual e federal, também acompanharam a intervenção.
Segurança Pùblica e Iteral dialogam com lideranças do MST. Foto: Anidayê Angelo / Ascom MST-AL
O secretário Flávio Saraiva reforçou o compromisso da SSP com a busca de soluções pacíficas para conflitos sociais.
“Nossa
prioridade é sempre preservar a vida e garantir que os conflitos sejam
resolvidos por meio do diálogo e da negociação. Atuamos para construir
pontes entre as partes e evitar qualquer tipo de violência”, destacou.
De
acordo com o secretário executivo Patrick Madeiro, a atuação das forças
de segurança e dos órgãos parceiros foi essencial para estabelecer um
acordo inicial e garantir um ambiente de diálogo.
“Foi avaliado,
de forma harmônica, a manutenção de uma ocupação em um espaço pequeno,
até que na segunda-feira sejam realizadas negociações com o Movimento
Sem Terra, e na terça-feira, com o Iteral e os proprietários do terreno,
para que se busque a melhor solução de forma pacífica para todos”,
afirmou Patrick.
O comandante-geral da PM-AL, coronel Paulo
Amorim, também ressaltou a importância da atuação técnica e respeitosa
no gerenciamento da situação.
“Nosso trabalho foi preservar a
segurança de todos os envolvidos, respeitando o direito de manifestação e
priorizando o diálogo para evitar qualquer tipo de confronto”, disse.
Segundo o diretor-presidente do Iteral, Jaime Silva, o instituto foi acionado logo no início da mobilização.
“O
Iteral foi procurado pelas lideranças do MST nas primeiras horas da
manhã e, cumprindo seu papel institucional de zelar pela manutenção da
paz no campo, prontamente acionou os órgãos de segurança pública do
Estado. Atuamos para intermediar o conflito, a situação foi contornada e
voltaremos a nos reunir com as partes envolvidas entre segunda e
terça-feira, para que as negociações evoluam e uma solução pacífica seja
construída a partir do diálogo”, explicou.